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domingo, 3 de maio de 2009

A IMORALIDADE EM CORINTO



A Imoralidade em Corinto - Pr. Manoel B. M. Júnior

Texto Áureo:
“Porque fostes comprados por bom preço; Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito,
Os quais pertencem a Deus” (1Co 6.20).

Verdade Prática:
O repúdio ao pecado é uma reação natural da Igreja como corpo de Cristo, assim como livrar-se de um vírus O é para o corpo físico.


Leitura Bíblica em classe:
1Co 5. 1 - 6, 9 - 11.


INTRODUÇÃO

Adultério, fornicação, lascívia, luxuria, incesto, prostituição, perversão sexual, avareza, idolatria, e todo o tipo de imoralidade, será que em uma igreja local pode haver tanto pecado assim? Será que as pessoas que vivem em pratica continua desses pecados tomam a Ceia do Senhor sem se sentirem indignos? A igreja de Corinto estava agindo e vivendo desta maneira completamente sem disciplina, Nesta lição estudaremos sobre a imoralidade em Corinto e o que fazer para evitar que essas coisas aconteçam em nossas igrejas locais.

I. ESCÂNDALO NA IGREJA.

1. O transgressor precisa ser confrontado (vv. 1-5).

Frouxidão no caso de incesto (1Co 5.1-6).


O apóstolo passa de súbito a comentar a frouxidão moral dos cristãos coríntios. Primeiro é o caso notório do crente que tomou a mulher de seu próprio pai. Podemos supor que o pai já houvesse morrido; contudo, esse ato era contrário às leis matrimoniais do Velho Testamento, as quais ainda obrigavam a Igreja. Além disso, era um ato que nem os gentios toleravam (veja-se o vers. 1). Mas o que mais admirava era a igreja ali aceitar a situação sem discuti-la! Andais ensoberbecidos e não chegastes a lamentar (2). Eu… Já sentenciei (3), diz ele. Este é um dos casos em cuja condenação ninguém deve hesitar; não é possível haver circunstâncias que o atenuem. Com palavras muito solenes o apóstolo instrui a igreja como deve proceder-Em nome do Senhor Jesus… Seja ele entregue a Satanás para a destruição da carne (4-5). A igreja devia convocar uma assembléia solene e, cônscia do poder do Senhor Jesus Cristo (note-se o título completo) no seu meio, entregasse a Satanás o irmão escandaloso. Paulo mesmo estaria com eles, e o meu espírito (4). Pode significar que empregaria o tempo em fervente oração por eles. Seja entregue a Satanás. O Novo Testamento ensina que Satanás é o “príncipe deste mundo” (veja-se Jo 12.31). Contudo tem poder apenas sobre a “carne” (Jó 2.5-6; Lc 13.16; 2Co 12.7). Em 1Tm 1.20 lemos: “Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás para que aprendam a não blasfemar”. Essa com certeza é uma escola que nunca vou desejar entrar.

Devemos admitir que hesitaríamos muito, hoje em dia, em fazer precisamente o que o apóstolo mandou que os coríntios fizessem. Podíamos desculpar-nos lembrando que a Igreja dos tempos apostólicos tinha de agir de modo especial em determinadas circunstâncias, a fim de, inequivocamente, estabelecer a autoridade do Senhor ressuscitado. Demais disto, a Igreja apostólica era uma corporação pequena, relativamente, e por conseqüência sua vida era muito mais intensa em assuntos espirituais (ou era capaz de o ser, sob a direção apostólica).

Mas, embora hoje possamos achar difícil pensar nos termos precisos aqui usados pelo apóstolo, não há razão para não tomarmos a sério e pormos em prática o conselho que ele dá, a saber, excluir da congregação os que são malfeitores notórios. Olhando o vers. 11 adiante, vemos ali uma lista de pecados que devem ser tratados desse modo. Qualquer membro da igreja que peque dessa forma deve ser francamente condenado em face da congregação, fazendo-se ver a ele que Satanás o tem preso em tais práticas, afastando-se do seu convívio os outros crentes, na esperança de que venha a descobrir a gravidade de sua situação e se arrepender, de modo que seu espírito se salve no dia do Senhor Jesus (5).

2. Lançar fora o fermento velho (vv. 6-8).

Fermento (6). Aqui o termo é empregado como símbolo da natureza humana corruptível. Se um elemento de corrução for tolerado na igreja, toda ela se corromperá. Lançai fora o velho fermento (7). O uso que faz dessa palavra lembra-lhe a cerimônia da páscoa, na religião do Velho Testamento, e pelo Espírito é levado a ver na mesma uma ilustração da dispensação cristã. Cristo é nossa páscoa (7) e foi imolado por nós (7). Por isso celebremos a festa… Com sinceridade e verdade (8). Os israelitas na antigüidade ficaram de sobreaviso e se prepararam, espiritual e moralmente, para a observância da páscoa. Assim também devem estar os cristãos, em todo o tempo da presente era da páscoa de Cristo. O mal exemplo de um homem influente é muito danoso: espalha-se por todas partes. Os princípios e exemplos corruptos danificam toda a igreja se não são corrigidos. Os crentes devem ter novos corações e levar vidas novas. A conversação corriqueira deles e suas obras religiosas devem ser santas. Tão longe está o sacrifício de Cristo nossa Páscoa, por nós, de fazer desnecessária a santidade pessoal e a pública, que dá poderosas razões e motivos para ela. Sem santidade não podemos viver pela fé nEle, nem unir-nos a suas ordenanças com consolo e proveito.

3. A aplicação da disciplina pela igreja (vv.9-11).

Acrescenta o apóstolo, no vers. 9, que já lhes aconselhara, numa epístola anterior, a não se associarem com os impuros. Esclarece agora o que quis significar: não deviam admitir pessoas impuras como membros na igreja. Reconhece que os crentes, em suas relações com o mundo, não podem evitar o contacto dos impuros, avarentos ou roubadores (10). Mas, se alguém que se diz irmão for impuro, com esse tal nem ainda comais (11). Os cristãos devem evitar a familiaridade com os que desprestigiam o nome cristão. Os tais são companhia apta para seus irmãos de pecado, e nessa companhia devem ser deixados, cada vez que seja possível fazê-lo. Ai, quão lamentável é que haja tantos chamados cristãos cuja conversação é mais perigosa que a dos pagãos! Se em nossas igrejas locais houver o interesse em seguir o conselho de Paulo com certeza começaremos a experimentar um reavivamento sobrenatural da parte de Deus iniciando-se pelo altar!

II. A AÇÃO PASTORAL DISCIPLINAR NA IGREJA (VV. 9-11).

1. A ação pastoral e eclesiástica sobre o pecado.


O apóstolo Paulo tinha o dever e a obrigação de combeter de forma viemente o pecado na igreja de Corinto por isso delibera e ordena que os cristãos dessa igreja a não se se misturarem com os devassos, adulteros, imorais, idolatras, com os que se prostituem, avarentos, ladrões etc. o apóstolo João escrevendo para seus filhinhos disse: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele…” (1Jo 2.15). João exortava os seus filhos a não se misturarem com as coisas corruptas deste mundo como também a não se associarem com pessoas imorais. Todo pastor tem a responsabilidade de combater o pecado da mesma maneira que se combate um inimigo em guerra Durante a última Guerra mundial, um general do exército britânico fez a seguinte afirmação: “precisamos ensinar nossos soldados a odiar, pois se tiverem bastante ódio pelo inimigo lutarão contra ele”. Nós já ouvimos muita coisa sobre o perfeito amor (embora ainda não tenhamos ouvido o suficiente). Mas agora precisamos também aprender a “irar e não pecar”. O crente cheio do Espírito Santo deve detestar o mal, a iniqüidade e a impureza, e só assim lutará contra essas coisas. Paulo odiava o mundo pecaminoso em que vivia e por isso o mundo o odiava. Nós também precisamos dessa mesma disposição de oposição ao pecado. O evangelista Stanley escreveu “Darkest África” (A face escura da África) e o general Booth, fundador do exército da salvação, “Darkest England” (A face escura da Inglaterra), em meio a oposição. O primeiro falava das florestas impenetráveis, de árvores altíssimas, com seus leopardos à espreita, suas serpentes traiçoeiras e com os espíritos das trevas. Booth via as ruas da Inglaterra com os mesmos olhos com que Deus via: a lascívia, os esgotos de pecado, cobiça do jogo, o perigo da prostituição. E então levantou um exército para combater essa situação em nome de Deus.

Hoje nossas próprias ruas, são campos missionários. Esqueçamos por um pouco que nossa sociedade é civilizada, pois é possível uma senhora elegante, de belas maneiras e voz suave estar tão longe de Deus quanto uma selvagem da tribo dos canibais, com seu saiote de capim. Em nossas cidades campeia a impureza. O crente que passa as noites em frente da televisão, a devanear, está com cérebro morto e a alma em falência espiritual. E vivendo assim, indiferente à licenciosidade que impera nestes dias, a ponto de não chorar por causa da cegueira que domina o pecador, faria melhor se pedisse a Deus que terminasse logo com a sua vida terrena. Hoje cada rua de nossa cidade é um poço de pecado, bebida, divorcio, trevas e condenação. E se alguém tomar uma posição contraria a todos esses males, não deve admirar-se se o mundo o odiar. Se fossemos do mundo, ele amaria o que era seu. Paulo declara firmemente: “O mundo está crucificado para mim”. Será que isso é demais para o pastor do século XXI?

2. O fermento do erro (v. 6).

Paulo ordenou que os Coríntios deveriam lançar fora o fermento do erro, o versículos 6 e 7 enfatizam que se um sério pecado na vida de crente não for tratado, o efeito de difundirá e contaminará toda a congregação. Uma vez mais Paulo repreende os coríntios por seu orgulho de não tratar do problema. O homem imoral deve ser expulso para o seu próprio bem, mas existe uma razão adicional para fazê-lo. Deveriam saber (literalmente, “Você sabe, não?”) que como a levedura da massa, o pecado se espalha por toda a congregação. Como diz o velho ditado que uma laranja podre apodrece todas as demais boas. Os pastores devem sem medo ou covardia combaterem o pecado antes que ele domine o espaço que pertence ao Senhor!

3. A motivação para uma vida santa (v. 8).

Seguindo a analogia do Antigo Testamento, Paulo diz que “Cristo é a nossa páscoa [pascha], foi sacrificado por nós” (v.7). pascha pode significar tanto a Festa da Páscoa como o Cordeiro Pascal. Certamente Cristo é a daquilo que era representado pelo animal sacrificial na Páscoa (1Pe 1.19); sua morte correspondeu à morte dos cordeiros pascais (Jo 19.14,31; Cf. Êx 12.16; Dt 16.6). Além disso, Cristo cumpriu tudo o que a Páscoa original pressagiou inclusive a purificação do pecado e a libertação da morte e da escravidão. Por esta razão, a igreja já é exortada (Paulo se inclui nesta exortação) a continuar celebrando a festa (observe a importância do tempo presente do verbo). Não se deve celebrar com fermento velho, que significa malícia e maldade (dois sinônimos bastante relacionados), mas com o pão sem fermento, que significa sinceridade e verdade (sinônimos que envolvem a idéia de pureza). O apóstolo repreende os coríntios por suas praticas imorais, e lhes ensina como deve ser suas reuniões, com verdade e sinceridade que significa santidade, virtude, pureza exemplo que deve ser seguido e ensinado. (Hb 12.14).

III. RELACIONAMENTOS DO CRENTE.

1. O relacionamento com os descrentes (v.10).

Que estranho que os cristãos rapidamente desprezem e se afastem dos incrédulos que são imorais, mas sejam tolerantes com os irmãos crentes que mesmo dentro da igreja praticam coisas mais podres do que os incrédulos. Paulo nos lembra que não devemos evitar o contato com os incrédulos. Nem devemos julgá-los. Afinal, quando os perdidos mostram-se pecadores, eles estão simplesmente “fazendo o que vem naturalmente”. Eles não precisam que condenemos ou que critiquemos seu comportamento. Eles precisam de Jesus para perdoar seus pecados e colocá-los em novo modo de vida! Testificar não é convencer os outros de que eles são pecadores. Testificar é lhes transmitir as boas novas de que Jesus os ama apesar dos pecados que praticaram. Testificar também é mostrar-lhes o amor de Jesus e cuidar verdadeiramente deles, apesar de sue pecados. Expulse o crente ímpio, sim. Pois este é a causa principal de toda imoralidade e desordem na igreja. Mas não devemos nos afastar dos incrédulos, antes, devemos com mansidão e temperança transmitir-lhes o amor de Deus Mostrado por Cristo por Meio da Cruz pois esta mensagem é a única esperança para o pecador sem o conhecimento da Cruz.

2. O relacionamento com o crente vivendo em pecado.

Como deve ser o nosso relacionamento com os crentes que vivem na pratica continua do pecado? Antes de responder esta pergunta quero fazer outras perguntas, o que aconteceria com a nação de Israel se Acã permanecesse com o anátema em sua casa? Qual seria o destino de Davi se o profeta Natan não o tivesse repreendido? Quais os problemas que Paulo atrairia para o seu ministério se continuasse aceitando pessoas como Himineu, Fileto e Alexandre o latoeiro? Sei que devemos ser misericordiosos para com todos os seres humanos, porém, em casos como este uma posição precisa ser tomada pela liderança da igreja. Se o tal se encaixa dentro das características da igreja de Corinto o mesmo deve ser afastado de suas responsabilidades na igreja, da comunhão a fim que venha se arrepender de seu modo de vida imoral e viver uma vida santa valorizando a casa de Deus.

3. A disciplina sofrida pelo infrator.

Palavras como “seja entregue a satanás para destruição da carne, para que o espírito se salvo no Dia do Senhor Jesus”. (5.5). O texto grego diz que o pecador deve ser entregue “para que a natureza pecadora possa ser destruída”. Para que o pecador seja salvo no dia do Senhor. Parece uma decisão seca e sem sentimento? O que recomenda esta interpretação é o simples fato de que a disciplina que deve ser sofrida pelo infrator não foi criada para sua destruição, mas para fazê-lo voltar à razão e restaurá-los à comunhão com o Senhor e com o seu corpo - a igreja.

Conclusão.

A igreja de hoje está-se gabando do elevado Q.I dos seus ministros. Mas, antes que alguém se glorie na carne, convém levar em conta que estamos presenciando um dos mais baixos índices de conversões em nossas igrejas, batismo nas águas e com o Espírito Santo os cultos de oração estão Cada vez mais vazios, então não há motivo para festa quando alguém apresenta mais um diploma na igreja, pois o diabo, irmãos pastores, não se impressiona com as suas riquezas verbais. A linha demarcatória que distingue o crente do homem do mundo é bem definida, bem delineada, mas está totalmente desmoralizada na prática. Precisamos tratar com o pecado da mesma forma que Jesus tratou.


Publicado no blog Ovelhas em Foco

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